

"Livrai-nos da Peste!"
"E se um dia ou uma noite um demónio se esgueirasse pela tua mais solitária solidão e te dissesse: «Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la mais uma vez e ainda inúmeras vezes (...)» ?" Friedrich Nietzsche Em 1521, o Funchal - que até então era um porto seguro e distante da Peste Negra - é arrebatado pelos primeiros casos e mortes. Em 2021, o Funchal entra no seu clímax pandémico à medida que a Covid19 contorna os avanços das vacinas e surge com novas mutações. De repente, num espelho de 500 anos, a cidade conhecida pelo seu ar puro e curador torna-se irrespirável e abafada. Inevitavelmente, as relações interpessoais são postas à prova: o distanciamento obrigatório; os conceitos de casa e lar; o medo; e a incapacidade de agir colocam-nos mais vulneráveis do que nunca. É aí que um novo ciclo se inicia. E um outro se encerra. Talvez a vida não passe disso: ciclos que nos atraem para um certo padrão repetitivo. Mas se assim for, o que é necessário para quebrar esse padrão? Qual é a chave para quebrar este ciclo?

Ficha Artística
Encenação e Dramaturgia | Filipe Gouveia
Composição e Direção Musical | Paulo Pires
Assistência de encenação | Diogo Freitas
Interpretação | Genário Neto, Isaías Viveiros, Laura Aguilar, Lola Portela, Pedro Leitão, Sara Cíntia e Sara Maia
Músicos | Paulo Pires (piano), Rodrigo Freitas (violino), João Inácio (violino), Rostyslav Kuts (viola d'arco), Gabriel Tozarin-Damasceno (violoncelo), Ricardo Dias (baixo e contrabaixo) e Francisco Coelho (bateria)
Espaço cénico | Diogo Freitas
Figurinos | Ricardo Lapa
Desenho e operação de Luz | Pedro Abreu
Operação de som | Henrique Santos
Produção | Agon
Agradecimentos | Lourenço Baptista e Catarina Baptista
Apoios | Câmara Municipal do Funchal Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura Coprodução Teatro Municipal Baltazar Dias
Teaser do Espetáculo
Vídeo | Rui Dantas
Música | Paulo Pires
Fotografias do Espetáculo
Leonor Silva














